sábado, 10 de outubro de 2009

Sexto show em Joinville



Lembrando os anos 2000



O derradeiro show

O derradeiro show do Mukeka di Rato em Joinville aconteceu dez meses depois de um “Bando de Filhos da Puta Tour” abalarem as estruturas do Garage Bar. E, é claro, o espaço serviu mais uma vez de alicerce para os capixabas lançarem mais um disco, o “Máquina de Fazer”. Antes, na terceira apresentação no local, o grupo estreou o “Acabar com você”.

Apesar de ser um disco inédito, a casa não estava cheia, mas, como de costume, houve muito hardcore fast, crust, grind e gracinhas por parte dos capixabas. A abertura ficou por conta das bandas Arrogantes, de Jaraguá do Sul, e Graduação Alcoólica, de Joinville.

O hiato termina com o retorno do Mukeka di Rato à cidade, domingo (11), a partir das 15h, no Estrela da Vila Baumer (rua Estrela, 100, Saguaçu). O show faz parte da 2ª edição do Festival Teoria do Caos. Além dos capixabas, se apresentam os grupos Habroma, Friend or Foe, Cocô Azedo e Dust to Dust, de Joinville; Quase Dois e Stallones, de Florianópolis; Anti-heróis, de Itajaí, e Homens do Pântano, de Jaraguá do Sul. A discotecagem fica por conta do DJ Marcios. O ingresso custa R$ 15,00. Mais informações: 9166-6643 ou 9149-2138.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Lembrando os anos 2000



A América e a Ásia

Para a festa de comemoração dos cinco anos da extinta Primitive Skates, a banda escolhida pelo proprietário da loja, Henrique Neto, foi o Mukeka di Rato. De quebra, os capixabas trouxeram de presente o Vivisick, do Japão, e o Hellnation, dos Estados Unidos. Pronto! A desgraça estava feita e tinha nome: “Bando de Filhos da Puta Tour.”

O local escolhido para a celebração foi o Garage Bar. Nomeação mais do que justa, pois o espaço foi o reduto de bandas joinvilenses do estilo punk rock e hardcore na primeira metade da década de 2000. O resultado foi o melhor possível e aproximadamente 400 pessoas assistiram os shows “power violence” do Mukeka di Rato, Hellnation e Vivisick, além d'Os Carademarte e Graduação Alcoólica, que abriram o espetáculo. Por falar em álcool, os japoneses ficaram encantados com o sabor do Maracujá Joinville, o melhor produto tipo exportação da cidade.

Leia abaixo um trecho da matéria publicada no caderno Anexo, de A Notícia, no dia 7 de maio de 2004:

"Se a capital paranaense pega fogo com Pixies e Teenage Fanclub encabeçando o Curitiba Pop Festival, Joinville também respira rock'n'roll no final de semana. Nada menos que quatro eventos do gênero estão agendados, com destaque para a festa de cinco anos da Primitive Skates, sábado, no Garage. Tocam Mukeka di Rato (ES), os japoneses do Vivisick e os americanos do Hellnation, com abertura dos grupos joinvilenses Os Carademarte e Graduação Alcóolica.

O Mukeka di Rato é figura carimbada na cena hardcore brasileira, completando quase dez anos de intensa atividade. Com três discos lançados, a banda acaba de lançar o split CD/LP com os nipônicos do Vivisick, pela gravadora americana Sound Pollution. Formado em 1996, em Tokyo, e influenciado por bandas americanas dos anos 80 como Bad Brains e Minor Threat, o Vivisick pretende mostrar porque o hardcore japonês da atualidade é considerado um dos mais furiosos e criativos. Já o Hellnation vem ao Brasil pela segunda vez, trazendo na bagagem 14 anos de estrada e cinco álbuns lançados. Depois de deixar muito brasileiro assustado com tamanha violência, rapidez e precisão, os americanos retornam com o repertório de seu último CD, “Dynamite up your Ass."


Um "Bando de Filhos da Puta" chegando em Joinville


Um "Bando de Filhos da Puta" em frente ao 'hotel'


Típica cena em shows d'Os Carademarte


Vivisick tocando com um banquinho improvisado para a bateria


Mukeka di Rato praticamente em casa


Japoneses do Vivisick imitam bêbado no fim da festa


Os Carademarte e Vivisick


Os Carademarte, Vivisick, apoiadores da tour e público

Lembrando os anos 2000



Menos público e mais calmo

A terceira passagem do Mukeka di Rato por Joinville teve menos participação do público e foi mais calma em relação ao estilo das bandas de abertura, principalmente as duas representantes da cidade: Sanchez’ e Ahotten. A última não era um grupo, mas uma dupla. Porém, a apresentação contou apenas com um integrante: Heitor Humberto - atual banda Gentileza, de Curitiba.

A plateia não entendeu o que aquele cidadão com um violão embaixo dos braços e autor de refrões pegajosos como aquele em alusão aos Teletubbies - todo dia é a mesma coisa, tudo é igual, todo dia é oi, todo dia é tchau - estaria fazendo em cima do palco e abrindo o show do Mukeka di Rato. No entanto, os integrantes do grupo capixaba gostaram e elogiaram. E, antes da desgraça vir à tona, o Sanchez’ fez mais uma grande apresentação, mas, para a época, o elogio é redundante. Além dos joinvilenses, o Swallon the Waffle, de Balneário Camburiú, também foi convidado para abrir o evento.

Leia abaixo um trecho da matéria publicada no caderno Anexo, de A Notícia, no dia 23 de agosto de 2002:

“O rock também é atração em Joinville, onde hoje se apresentam os capixabas do Mukeka di Rato, ícones do punk nacional. O Mukeka di Rato sobe ao palco do Garage amparado pelas músicas de "Acabar com Você", seu terceiro disco, recém-lançado pela Läjä Records. Formado em 1995, em Vila Velha (ES), o quarteto toca um hardcore veloz e gritado, recheado de letras que ironizam as mazelas da sociedade. Na mesma noite tocam Sanchez e Ahotten, de Joinville, e Swallon the Wafle, de Balneário Camboriú.”

Lembrando os anos 2000



Páscoa, calor e pouca ventilação

Páscoa, calor, pouca ventilação e mais um show do Mukeka di Rato no domingo. Mas, desta vez, a apresentação aconteceu no União Palmeiras e, em um Festival, batizado d’Os Reis do Yeah Yeah Yeah. O evento teve apenas uma edição. No sábado, subiram ao palco os grupos Flatcat, da Bélgica; os dinossauros do Anões de Jardim, de Curitiba; o Reffer, de Belo Horizonte (BH); o Shed, de São Paulo, e a lendária Sanchez’, de Joinville.

No domingo, os reis do hardcore tosco – denominação bastante utilizada na época – se apresentaram para um público médio, mas muito entusiasmado. Porém, antes do Mukeka di Rato, o Medíocres, o Butt Spencer e Os Carademarte fizeram as honras da casa. E, para fechar as atrações de domingo, o A-OK, de Curitiba, estava entre os convidados.

Leia abaixo um trecho da matéria publicada no caderno Anexo, de A Notícia, no dia 29 de março de 2002:

"...Em Joinville, o festival Os Reis do Yeah, Yeah, Yeah! vai reunir, sábado e domingo, na Sociedade Palmeiras, nove bandas de todo o País e a belga Flatcat, que faz um hardcore pesado e melódico e acaba de ter seu disco de estréia lançado no Brasil. O Flatcat toca no sábado, junto com Anões de Jardim (Curitiba), ReFFer (Belo Horizonte), Shed (São Paulo) e Sanchez (Joinville). No domingo, as grandes atrações são Mukeka di Rato, de Vila Velha (ES), e o local Butt Spencer. AOK (Curitiba), Medíocres e Os Carademarte (Joinville) completam a escalação do dia..."


Osni Junior, vocalista d'Os Carademarte, em momento de gritaria; no fundo, Antônio Sebastião, concentrado na guitarra


O baterista d'Os Carademarte, Roque Feres, 'batendo' e berrando


Bebê (vocal), de costas, e Paulista (guitarra), contagiam o público


Público 'pogando' na terra da desgraça

Lembrando os anos 2000



A poeira subiu

O primeiro show do Mukeka di Rato em Joinville gerou uma grande expectativa no público que acompanhava punk rock e hardcore na cidade. Porém, uma parcela desse grupo chegou a duvidar que aconteceria a apresentação dos capixabas em solo joinvilense. A preocupação era justificável, pois trazer uma banda de Vila Velha (ES) para o Sul era complicado se compararmos com o momento atual da cena de música independente do município.

No entanto, a ajuda de alguns abnegados que patrocinaram o evento; a participação dos integrantes das bandas Os Carademarte e Medíocres na divulgação e outros detalhes; a abertura de espaço por parte do Garage Bar, e o público que compareceu em grande número – cerca de 350 pessoas – e fez a poeira subir. Quem estava lá sabe do que estou falando.


Os Carademarte em ação em um dos shows de abertura


Precisão de Mozine, baixista do Mukeka di Rato


Público 'pogando' durante a apresentação do Mukeka di Rato


Os Carademarte, Medíocres, Mukeka di Rato e Colligere após o evento

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A barulheira voltou


Caos. Mukeka di Rato, de Vila Velha (ES), retorna a Joinville para se apresentar pela sexta vez

“Produtos Químicos e Eletrodomésticos” é a quinta faixa do disco Carne, do Mukeka di Rato. E, para quem é de Joinville, o título da canção soa como uma homenagem ou quem sabe uma comparação, depende da interpretação de cada um. No caso do baixista Mozine, a relação passou longe. “Nunca tinha feito essa analogia, mas é linda”, brinca.

A declaração irônica é totalmente aceitável, já que o Mukeka di Rato é de Vila Velha (ES). Porém, se fosse na primeira metade de 2000, até poderia se questionar, pois o grupo se apresentou na cidade em cinco oportunidades.

No entanto, é melhor desconsiderar toda essa ladainha e ficar apenas no rock, ou melhor, no hardcore fast, crust, grind e gracinhas. Algo corriqueiro na carreira do Mukeka di Rato, que é formado por Mozine (baixo), Paulista (guitarra), Brek (bateria) e Sandro (vocal).

Apesar de ser o sexto show da banda em Joinville, essa é a primeira vez que a formação clássica – responsável pelos dois primeiros discos – pisa na cidade, já que o vocalista Sandro esteve ausente e retornou ao grupo antes do início das gravações do quinto álbum, batizado de Carne (Deck Disc, 2007).

Além da apresentação com a formação clássica, o grupo aproveita a passagem para lançar o CD em Joinville. O show faz parte da 2ª edição do Festival Teoria do Caos. O evento acontece domingo (11), no Estrela da Vila Baumer (rua Estrela, 100, Saguaçu). A abertura será feita pelas bandas Habroma, Friend or Foe, Cocô Azedo e Dust to Dust, de Joinville; Quase Dois e Stallones, de Florianópolis; Anti-heróis, de Itajaí, e Homens do Pântano, de Jaraguá do Sul. A discotecagem fica por conta do DJ Marcios.

O ingresso antecipado pode ser adquirido na Rock Total Discos ao preço de R$ 15,00. A primeira banda sobe ao palco às 15 horas. A organização é da Atômica Produções.

Serviço. Música
O quê: 2ª edição do Festival Teoria do Caos
Quem: Mukeka di Rato (ES), mais oito bandas
Quando: Domingo, às 15 horas
Onde: Estrela da Vila Baumer (rua Estrela, 100, Saguaçu)
Quanto: R$ 15,00, antecipado na Rock Total Discos
Contato: 9166-6643 / 9149-2138