Fim do burburinho

Lançamento. Disco de estreia do Alva foi gravado de maneira singular e será lançado hoje, no Don Rock

Se a intenção era deixar o som cheio, grande, do jeito que acontece no exterior, eles conseguiram. Se a ideia era soar como bandas internacionais que os influenciaram, o objetivo foi cumprido. Peso, melodia, vocal conciso e detalhes precisos, além do preenchimento de algumas canções com trompete, teclado e violino são elementos encontrados no disco de estreia do Alva, batizado de “Saudade do Futuro”.

Thomas Alva Edison deve estar feliz com a invenção do quarteto joinvilense aficionado por “válvula” – uma de suas descobertas – e o burburinho das últimas semanas na cidade chega ao fim hoje com o lançamento do “Saudade do Futuro”, no Don Rock. O material foi concebido em quatro meses de maneira analógica. O recurso é pouco utilizado hoje em dia e o grupo teve alguns empecilhos para gravar o disco como, registrar ao vivo em apenas um take – única chance – o baixo e a bateria.

Para o guitarrista e vocalista, Rafael Zimath, o processo foi importante para o Alva. “A experiência foi ampla e significativa para todos nós”, salienta. “O resultado nos deixou muito mais preparados para lidar com futuras gravações e produções.” Já o baterista Thiago Fiúza, lembrou das condições oferecidas pelo estúdio Solo, de Curitiba. “A qualidade dos equipamentos e o profissionalismo do proprietário, Victor França, fizeram a diferença.”

O nome sugestivo para o álbum tem vários significados e um deles é o próprio paradoxo da designação. A explicação é simples, pois musicalmente o Alva é uma banda cheia de antagonismos. No “Saudade do Futuro”, a gravação é retro, mas banda está longe de soar como grupos do passado, apenas pega referências nas décadas de 60, 70, 80 e 90, e acrescenta às músicas que a todo instante deixam entender que precisam entrar em ebulição.

Por falar no disco, uma mostra do que o público apreciará hoje à noite está no Myspace da banda desde segunda-feira quando o grupo liberou as canções “Acordei Bemol/Diminuto”, “Desista”, “Sonata para Samsa”, “Retromotor”, “Deixe Sangrar” e “Auto-exílio”. As outras cinco também estarão à disposição dos usuários. “A ideia é soltar aos poucos até que todas sejam disponibilizadas para audição”, garante Rafael.

Aprovado no Simdec

Saudade do Futuro teve a tiragem de 1 mil cópias e será vendido por R$ 15,00. O material foi aprovado no Edital de Apoio às Artes 2008 da Fundação Cultural de Joinville (FCJ).

A abertura fica por conta do Blasè, às 23 horas. O ingresso masculino custa R$ 12,00, e o feminino, R$ 8,00. O bar não permite a entrada de menores de 18 anos e pessoas sem documentos de identificação. O Don Rock está localizado na rua Visconde de Taunay, 206, Centro. Mais informações no telefone: 9158-0058.

Serviço. Música
O quê: Lançamento do disco “Saudade do Futuro”, do Alva
Quem: Alva e Blasè
Quando: sábado, 23 de maio, às 23 horas
Onde: Don Rock. Rua Visconde de Taunay, 206, Centro.
Quanto: Homens R$ 12,00 e mulheres, R$ 8,00.
Contato: 9158-0058

Foto: Fabrício Porto/ND

O Monstro do Cultura*

Música. Banda joinvilense lança o disco de estreia hoje, no Don Rock

Como uma espécie de empresa, os integrantes do Cultura Monstro trabalharam no sábado (9) para embalar o disco de estreia que leva o nome da banda. A linha de produção se resumia em recortar, dobrar e colar a capa em formato de papelão. O encarte também foi dobrado. No fim do expediente, Ronan (bateria), Marcelo (baixo), Rodri (guitarra) e Gustavo (vocal e guitarra), contabilizaram cem unidades confeccionadas na base do “faça você mesmo”.

Agora é plugar o baixo e a guitarra; ajustar os pratos, a caixa e o pedal; acertar o volume do microfone, soltar a voz e lançar o material hoje, no Don Rock. Antes, o Fevereiro da Silva abre a noite a partir das 23 horas. Homens pagam R$ 12,00 e, mulheres, R$ 8,00. O bar não permite a entrada de menores de 18 anos e pessoas sem documentos de identificação. O Don Rock fica na rua Visconde de Taunay, 206, Centro. Mais informações no telefone: 9158-0058.

Como aquecimento, o Cultura Monstro liberou as canções “Pagode Junkie”, “Metralhadora” e “Verdade Incontestável” em seu Myspace. O grupo decidiu liberar apenas as três músicas – o disco tem dez – como uma espécie de apresentação. No futuro, a ideia é colocar o álbum inteiro para download.

Na medida certa

Com essa visibilidade e o disco em mãos, a intenção é expandir o trabalho para Santa Catarina. “Esperamos levar nossa música para outras cidades, pois o Estado tem locais fixos e festivais anuais”, projeta o baixista Marcelo. Depois, a ideia é seguir ampliando as fronteiras. “Se possível, vamos para outros estados, mas temos os pés no chão e consciência de que temos muito a amadurecer”, explica Marcelo.

Parte do crescimento aconteceu nas gravações e, durante as sessões do registro, houve um notório entrosamento do Cultura Monstro. “Estava mais do que na hora de gravarmos um material para legitimar nossa existência”, destaca Marcelo. “Sem dúvidas, entramos no momento correto em estúdio.”

A medida certa atingiu também a “prensagem” do disco e a iniciativa aconteceu graças ao patrocínio do Quimera Tattoo e Darutech Soluções em Informática. Mas, as colaborações não pararam por aí, e como o grupo precisava de mais uma quantia para confeccionar o disco, o jeito foi aceitar um auxílio muito bem-vindo. “O padrasto do Gustavo (Luiz Farah) disse que poderia ajudar”, opina Marcelo, que finalizou citando palavras de incentivo dele: “Vai que vocês ficam famosos?”

Serviço. Música
O quê: Lançamento do disco de estreia do “Cultura Monstro”
Quem: Cultura Monstro e Fevereiro da Silva
Quando: Hoje, 22 de maio, às 23 horas
Onde: Don Rock. Rua Visconde de Taunay, 206, Centro.
Quanto: Homens R$ 12,00 e, mulheres, R$ 8,00.
Contato: 9158-0058

*Matéria publicada no Jornal Notícias do Dia em 22 de maio de 2009
Foto: Fabrício Porto/ND

Embalado para a estreia

Como uma espécie de empresa, os integrantes do Cultura Monstro trabalharam no sábado (9) para embalar o disco de estreia que leva o nome da banda. A linha de produção se resumia em recortar, dobrar e colar a capa em formato de papelão. O encarte também foi dobrado. No fim do expediente, o “supervisor” contabilizou 100 unidades confeccionadas na base “faça você mesmo”.

Ainda deu tempo de comer uma pizza e correr para o ensaio do show de lançamento que acontece sexta-feira (22), no Don Rock. A abertura fica por conta do Fevereiro da Silva, às 23 horas. Homens pagam R$ 12,00, e mulheres, R$ 8,00. O bar não permite a entrada de menores de 18 anos e pessoas sem documentos de identificação. O Don Rock fica na rua Visconde de Taunay, 206, Centro. Mais informações no telefone: 9158-0058.

Serviço. Música
O quê: Lançamento de disco do Cultura Monstro
Quem: Cultura Monstro e Fevereiro da Silva
Quando: sexta-feira, 22 de maio, às 23 horas
Onde: Don Rock. Rua Visconde de Taunay, 206, Centro.
Quanto: Homens R$ 12,00 e mulheres, R$ 8,00.
Contato: 9158-0058

É bom ouvir alto

Se a intenção era deixar o som cheio, grande, do jeito que acontece no exterior, eles conseguiram. Se a ideia era soar como bandas internacionais que os influenciaram, o objetivo foi cumprido. Peso, melodia, vocal conciso e detalhes precisos, além do preenchimento de algumas canções com trompete e violino são elementos encontrados no disco de estreia do Alva, batizado de “Saudade do Futuro”.

Thomas Alva Edison deve estar feliz com a invenção do quarteto joinvilense vidrado em “válvula” – uma de suas descobertas – e o burburinho das últimas semanas na cidade faz sentido. Porém, a curiosidade terminará no sábado (23) com o lançamento do “Saudade do Futuro, no Don Rock. A abertura será feita pelo Blasè, às 23 horas. O ingresso masculino custa R$ 12,00, e o feminino, R$ 8,00. O bar não permite a entrada de menores de 18 anos e pessoas sem documentos de identificação. O Don Rock está localizado na rua Visconde de Taunay, 206, Centro. Mais informações no telefone: 9158-0058.

Serviço. Música
O quê: Lançamento de disco do Alva
Quem: Alva e Blasè
Quando: sábado, 23 de maio, às 23 horas
Onde: Don Rock. Rua Visconde de Taunay, 206, Centro.
Quanto: Homens R$ 12,00 e mulheres, R$ 8,00.
Contato: 9158-0058

Explosão em volumes*

Peso. Sylverdale lança disco dividido em três partes; material é recheado de influências grunges

Hesséx riscou o fósforo e jogou na bateria de Hélder. O sentido é figurado, mas, é mais ou menos isso que aconteceu quando os irmãos Oliveira misturaram grunge, indie e garage rock para formar o Sylverdale. A combinação explosiva existe há seis anos e durante muito tempo foi composta apenas pelos dois – Héssex, à frente da guitarra, e Hélder, no comando da bateria.

No ano passado, Paulo Júnior assumiu o baixo e incendiou ainda mais o grupo. O resultado da nova formação pode ser conferido no disco “Volumes”, lançado recentemente. O álbum é dividido em três partes: “Virtual”, “Público” e “Imprensa”. “As músicas principais estão em todos os volumes”, garante Hesséx.

A ideia de disponibilizar o trabalho em três partes é simples. “O ‘Virtual’ é para conhecer a banda. O “Imprensa” tem um encarte bem produzido e o “Público” será distribuído em nossos shows”, explica Hesséx. Para a última opção, a banda aceita a doação de qualquer valor em dinheiro.

Além das 13 músicas que foram gravadas e disponibilizadas em volumes, Héssex não sabe exatamente quantas canções o grupo possui. “Algumas composições entram e saem do nosso repertório, assim como os covers”, relata.

A gravação foi independente e a captação aconteceu no estúdio de Gabriel Vieira, no Boa Vista. O local vem se destacando no registro de bandas de rock da cidade. E, como as 13 músicas são divididas em volumes, o único que está à disposição do público é o “Virtual”.

O lançamento do “Virtual” ocorreu no mês março, em Jaraguá do Sul. E, por falar em shows, o Sylverdale não se apresenta com frequência em Joinville devido ao pouco espaço para bandas de rock independente mostrarem seus trabalhos, conforme opinou Héssex.

Além do empecilho, ele acrescenta a falta de incentivo do governo municipal e o comprometimento do público. “Muitas vezes as pessoas preferem não pagar o ingresso, porque o preço da bebida é um pouco mais caro dentro da casa”, compara.

Reabertura do Zeppa

Apesar das dificuldades, a banda lançará o “Público” – o “Imprensa” não tem previsão – sábado, na reabertura do Zeppa, na Estrada da Ilha. O show começa às 23h30. Na sequência, Os Depira volta a tocar em casa. O ingresso custa R$ 5,00, mais um quilo de alimento não-perecível.

Serviço. Lançamento
O quê: Os Depira e Sylverdale
Quando: Sábado, às 23h30
Onde: Zeppa. Estrada da Ilha, próximo ao CTG Chaparral
Quanto: R$ 5,00, mais um quilo de alimento não-perecível

*Matéria publicada no dia 15 de maio no Jornal Notícias do Dia
Foto: Rodrigo Santos/Divulgação/ND

Rabiscando de olhos fechados

Capa do "Rabiscos Coloridos", disco de estreia do Ursulla

Demorou, mas valeu a pena. Depois de mais um ano entocados no estúdio de Gabriel Vieira, no Boa Vista, a banda Ursulla lança hoje o disco de estreia, batizado de “Rabiscos Coloridos”. O material foi disponibilizado no myspace do grupo onde os usuários podem ouvir as músicas “Teu Sol”, “Feito sem razão”, “Rabiscos coloridos”, “Dezembro”, “Solange”, “O quanto és importante”, “Grinaldas”, “Inconstante” e “Minha paz”.

A banda optou em não liberar o download, mas adiantou que colocará no mercado o disco de forma física. “Mandamos prensar o álbum que deve chegar no mês que vem”, explica o baterista Sergio Beckert. Enquanto isso, o público pode escutar as canções de “olhos fechados”, como sugere o grupo em seu myspace.

O show de lançamento do “Rabiscos Coloridos” acontece no dia 5 de junho, no Don Rock, em Joinville. Mas, antes o Ursulla se apresenta sábado (16), no Porão do Duque, em Rio do Sul. Além dos joinvilenses, participam da Let’s Rock 3, a local Full Gás, e The Colors, de Balneário Camboriú. A primeira banda sobe ao palco às 23h. O ingresso custa R$ 10,00, mais um quilo de alimento não-perecível que será doado ao Lar das Meninas.

Além do disco de estreia do Ursulla, o mês de maio ainda reserva mais dois lançamentos na efervescente cena de rock independente de Joinville. Na semana que vem, mais precisamente na sexta-feira (22), o Cultura Monstro coloca seu primeiro trabalho no mercado. O show também acontece no Don Rock.

Na cola e no mesmo local, só que no sábado (23), o Alva lança o tão aguardado álbum estreia que vem causando burburinhos na cidade. O material foi batizado de “Saudade do Futuro” e o registro ocorreu no único estúdio de plataforma analógica do Sul do Brasil, o Solo, de Curitiba.

Reabertura do Zeppa

A banda Sylverdale lança o disco "Volumes" em Joinville no sábado (16), na reabertura do Zeppa – tradicional local de eventos de rock da cidade –, na Estrada da Ilha. O show começa às 23h30. Na sequência, Os Depira volta a tocar em "casa". O ingresso custa R$ 5,00, mais um quilo de alimento não-perecível.

Serviço.
O quê: Os Depira e Sylverdale
Quando: Sábado, às 23h30
Onde: Zeppa. Estrada da Ilha, próximo ao CTG Chaparral
Quanto: R$ 5,00, mais um quilo de alimento não-perecível


Como chegar ao Zeppa

De novo em Joinville

A banda rio-sulense Costeletas volta a se apresentar em Joinville, no sábado (16), no Liverpool Snooker Pub. O último show aconteceu no extinto Divinas e o grupo retorna mais uma vez para contagiar o público com músicas autorais e covers de The Who, Beatles e Rolling Stones. A abertura fica por conta do Black Huxley, às 23h. Homens pagam R$ 12,00, e mulheres, R$ 10,00. Veja o cartaz abaixo:

Reino Fungi acústico

Tudo inédito. Pela primeira vez o Reino Fungi se apresenta de forma acústica e no Gutz Bar – antigo Fritz. O repertório do show envolve músicas do primeiro disco, batizado de “Reino Fungi”. Também haverá canções do segundo trabalho, intitulado “Reino Fungi e o Clube do Chá Dançante”, além de novidades do próximo CD. Como o local é pequeno, apenas 150 ingressos foram colocados à venda. O primeiro lote custa R$ 15,00 e, o segundo, R$ 20,00. Os bilhetes estão à disposição no próprio bar (Rua Ministro Calógeras, 1407, no Centro). Mais informações no telefone: 3433-6512. Abaixo o cartaz:

Dobradinha de Blues

Demorou, mas amanhã, às 23h, no Liverpool Snooker Pub, a banda Karadura Blues Brothers recebe o Headcutters, de Itajaí. Os dois grupos são conhecidos no estilo em Santa Catarina e prometem uma viagem pelo Mississipi, Texas e Chicago. Homens pagam R$ 12,00 e, mulheres, R$ 10,00. Mais informações no telefone: 9928-9790. Abaixo o cartaz:

DJ vs Acústico

Dá tempo ainda. Daqui a pouco, às 20h, o DJ Marcios e, o guitarrista d’Os Depira, Marcelo Rizzatti, se apresentam no projeto “DJ vs Acústico”, no Liverpool Snooker Pub. A entrada custa R$ 8,00. Mais informações no cartaz abaixo:

Debute no Don Rock

Chegou a vez do rock etílico d’Os Depira pisar no palco do Don Rock. O debute acontece na sexta-feira (8), às 23h30. O ingresso masculino custa R$ 12,00 e, o feminino, R$ 8,00. A Censura é de 18 anos – obrigatório a apresentação de documento de identidade. O Don Rock fica na rua Visconde de Taunay, 206 - Centro (Ao lado da antiga Utesc). Abaixo o cartaz:

Difundindo a cultura*

Em Família. Rafaela (E), Maria Eduarda e Pierre produzem o blog Cidade Cultural

A vontade de divulgar a cultura em Joinville resultou no blog Cidade Cultural. O site é mantido há dois anos pelo publicitário Pierre Silveira, 43 anos, e pelas filhas Rafaela Silveira, 15, e Maria Eduarda Silveira, 12. O conteúdo é gerado pelos três, mas também há ajuda externa de pessoas que têm os mesmos anseios.

Esse auxílio acontece por meio do e-mail do blog: cidadecultural@gmail.com. No endereço, os três filtram as informações e, em seguida, acontece um trabalho de redação de jornal impresso. O texto é elaborado e depois passa por uma edição antes de ser publicado. O processo é bem democrático. “Ele (Pierre) pede a gente ver se não tem erro de português”, explica Maria Eduarda. “O mesmo acontece quando elas fazem o texto”, completa Pierre.

Atualmente o Cidade Cultural recebe 1.600 acessos por mês e conta uma lista de e-mails com 500 pessoas cadastradas. Para o futuro, Pierre pretende criar um site e inserir o blog na ferramenta. “A intenção é continuar provocando uma conversa diária, espalhar a cultura e organizar debates”, projeta.

A ideia de manter um site com o nome Cidade Cultural vem desde 98. Na época, a internet estava engatinhando e a iniciativa não foi colocada em prática. Depois, deu o primeiro passo ao elaborar o blog Textos Urbanos. Hoje, no comando do Cidade Cultural, Pierre enumera os avanços do site: “Lançamos quatro edições impressas no ano passado, temos comunidade no Orkut e ganhamos espaço em um jornal impresso da cidade.”

Além do site, Pierre pretende ampliar os horizontes do Cidade Cultural. A intenção é buscar e divulgar a cultura nas regiões periféricas da cidade.

De tudo um pouco

Pierre chegou em Joinville no inicio da década de 80 e foi apelidado de Porto, em alusão a sua cidade natal, a capital gaúcha. Logo que chegou na Manchester Catarinense, sentiu a necessidade de fomentar a cultura devido à baixa procura da população em relação às atividades relacionadas ao meio. Conforme ele, muitas vezes seus amigos não sabiam o que acontecia na cidade.

A postura continuou e, em 1989, foi um dos criadores do programa Rock Alternativo, na radio Cultura FM – atual Jovem Pan, onde toda semana uma banda ou alguém envolvido com o meio cultural era entrevistado.

A iniciativa ultrapassava os microfones. Certa vez, Pierre viajou para São Paulo e fechou a gravação em vinil do disco do grupo joinvilense Invasão Básica. O material foi produzido pelo vocalista e guitarrista Redson, do Cólera, clássico conjunto do punk rock nacional.

*Matéria publicada no Jornal Notícias do Dia nos dias 25 e 26 de abril.
Foto: Rogério Souza/ND