terça-feira, 30 de junho de 2009

Black Alien em Joinville



Duas tentativas de trazer o Planet Hemp para Joinville não deram certo. Anos mais tarde, Marcelo D2 conseguiu se apresentar em carreira solo e repetiu a dose nesse ano. Agora é a vez de Black Alien mandar suas rimas para os joinvilenses no dia 18 de julho, às 23 horas. A informação foi extraída do Myspace do rapper. Resta saber em qual local será o show e o preço dos ingressos.

Férias forçadas



O último show da banda Os Depira acontece na sexta-feira (3), às 23h30, no Don Rock. Calma, o rock etílico de Piracity não encerrará as atividades, apenas haverá uma pausa em virtude da viagem do baterista Rafael Vieira para a Europa. As férias forçadas terminam em agosto.

A despedida temporária dos palcos recebeu o nome de “The Last Waltz of Os Depira” e o cartaz foi “inspirado na fantástica The Band” – a explicação acontecerá durante o show. Outra novidade é a venda de camisetas e adesivos alusivos à banda.

Para ver o rock setentista d’Os Depira, os homens terão que desembolsar R$ 12,00, e a mulheres R$ 8,00. O Don Rock fica na rua Visconde de Taunay, 206 – 1º andar. Mais Informações: 91580058.

Sábado é dia de decisão

Como em uma espécie de Copa do Brasil, o mata-mata do primeiro concurso de bandas de garagem, da Atômica Produções, começou em junho com dez bandas e quatro se classificaram para a final. No próximo sábado, Sexy Pearl, Lost in the Box, Sylverdale e Um Quarto de Gim voltam ao palco do Clube Avaí para disputar o título.

Ao invés de erguer o troféu de campeão como acontece no futebol, o conjunto vencedor ganhará a gravação de uma música em canais e uma demo ao vivo com oito canções. A banda que ficar em segundo não sairá de mãos abanando e também levará para casa o direito de registrar oito músicas em uma demo ao vivo.

A captação acontecerá no Estúdio Mojo, no bairro Iririú. A premiação não é limitada apenas para os grupos, o público que comparecer na decisão participará do sorteio de duas tatuagens – cada uma no valor de R$ 200,00.

O primeiro show começa às 22 horas. O ingresso custa R$ 6,00, mais uma quilo de alimento não-perecível. Sem o mantimento, o valor aumenta para R$ 10,00. O Clube Avaí fica na rua XV de Novembro, 4785, no Vila Nova – 200 metros do viaduto da Expoville. Informações no telefone: 9149-2138.

Foto: Rogério Souza/Notícias do Dia

Lost in the Box é uma das finalistas
Foto: Rodrigo Santos/Divulgação

Sylverdale também está na disputa

O retorno dos que não foram


Cartaz feito pelo guitarrista Marcio, do Vacine

A banda mais velha em atividade do rock independente de Joinville volta aos palcos depois de mais de um ano sem se apresentar. Com 15 anos de estrada, o Vacine promete retornar com gás e aproveitar o bom momento da cena na cidade. Para isso, a calmaria viajante do guitar band que os consagrou na década de 90, ganha nova vida na retomada dos ensaios e em cinco músicas disponibilizadas no Myspace.

“O retorno dos que não foram” – frase do Myspace da banda em ironia ao tempo de recesso – acontece no dia 24 de julho, às 23 horas, no Don Rock, ao lado de outro grupo local de destaque, o Blasè. O ingresso masculino custa R$ 12,00, e o feminino R$ 8,00. Informações no telefone: 9158-0058.

Discografia:

“Vacine”, 1998;
“Cigarrazunidos, 1999;
“Fóssil Heart, single em CD;
“Órbita”, 1999, coletânea em CD;
“Controle, 2000, coletânea em CD.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Um é pouco, dois é bom



Um é pouco, dois é bom. A segunda edição do “Fevereiro da Silva Recebe” é uma repetição do ano passado – exceto o número de bandas e o local. Dessa vez, o único grupo convidado é o Nevilton, de Umuarama (PR), e o show acontece no Don Rock (Rua Visconde de Taunay, 206, Centro), no dia 18 de julho, a partir das 23 horas. Homens pagam R$ 12,00, e mulheres R$ 8,00. Informações no telefone: 9158-0058.

O Nevilton retorna a Joinville depois de tocar PMW Festival, em Palmas (TO). O evento faz parte da Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin) e contou com a participação do Ratos de Porão, Pato Fu, Mundo Livre S/A e Bnegão e os Seletores de Frequência. Além de ingressar no circuito da Abrafin, o Nevilton também obteve destaque na edição de maio da revista Rolling Stone.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Rabiscos coloridos e obscuros*


Inspiração. Sérgio (bateria), Alex (baixo), Israel (guitarra) e Marcelo (vocal e guitarra) no sítio onde criam as músicas

Com forte influência do lado obscuro da década de 80, passando pela fase guitar dos anos 90, o Ursulla mistura tudo isso com o rock indie atual e lança seu primeiro disco, batizado de “Rabiscos Coloridos”, hoje, às 23 horas, no Don Rock, na Via Gastronômica, no Centro. Além dos joinvilenses, a noite contará com a participação do Parachamas, de Blumenau, e Calvin, de Timbó.

O “Rabiscos Coloridos” está à disposição no Myspace desde o início de maio. Mas até liberar as nove canções para audição, o Ursulla enfrentou alguns dilemas durante a gravação, entre eles, a falta de dinheiro e de tempo do produtor Gabriel Vieira – divide o ofício em seu estúdio particular com a faculdade de música, em Florianópolis. “Ele só podia no fim de semana e às vezes não fechava com nossa agenda”, comenta o vocalista e guitarrista, Marcelo Silva. “Poderíamos ter feito tudo muito rápido, mas a gente prezou pela qualidade para que o resultado ficasse do nosso agrado.”

Após um ano e três meses de trabalho em estúdio, o grupo finalizou o registro e quitou a parte financeira. E, sem alarde, o “Rabiscos Coloridos” foi disponibilizado na internet no dia 12 de maio. Apesar da pouca divulgação, o Myspace da banda chegou a receber 600 acessos na data em que o disco foi liberado. “Divulgamos com intensidade nessa semana devido ao show de hoje”, destaca Marcelo, comparando os períodos.

Hoje, a canção mais ouvida é “Teu Sol” com aproximadamente 450 cliques. Completam a lista “Feito sem razão”, “Rabiscos coloridos”, “Dezembro”, “Solange”, “O quanto és importante”, “Grinaldas”, “Inconstante” e “Minha paz”. E, enquanto a estreia não chega, o público pode escutar as músicas de “olhos fechados”, como sugere o grupo no Myspace.

O bar não permite a entrada de menores de 18 anos e pessoas sem documentos de identificação. Informações no telefone: 9158-0058. Homens pagam R$ 12,00 e, mulheres, R$ 8,00.

Clipe e site oficial na internet

O álbum também será colocado no mercado de forma física e a iniciativa acontecerá em virtude de uma parceria com o selo Trema Music, do vocalista e guitarrista da banda joinvilense Sanchez’, Marcos Maia. “Vamos prensar mil cópias e vender o material por dez reais”, diz Marcelo. “Eu acho o preço justo”, confia.

De acordo com Marcelo, as próximas etapas são a elaboração de um clipe, a criação de um site oficial e a divulgação maciça na internet. Com essas exposições, o baterista Sergio Beckert acredita que a banda pode alçar voos mais altos e se apresentar em São Paulo e Rio de Janeiro, entre outras capitais. “Bandas que não realizam shows fora de sua cidade acabam morrendo de cansaço”, avalia.

Serviço. Música
O quê: Lançamento do disco “Rabiscos Coloridos”
Quem: Ursulla
Quando: Hoje, às 23h
Onde: Don Rock. rua Visconde de Taunay, 206, Centro.
Quanto: Homens R$ 12,00 e, mulheres, R$ 8,00.
Contato: 9158-0058

*Matéria publicada no Jornal Noticias do Dia em 5 de junho de 2009.
Foto: Divulgação/ND

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Três dias de magia*

Quando a palheta encostar nas cordas da guitarra da banda de abertura, o clima bucólico do Recanto Davet, no Distrito de Pirabeiraba, se transformará na sede do rock na região Norte. A movimentação acontecerá em virtude da realização da 4ª edição do Magick Rock. O evento ocorre de sexta-feira a domingo, e terá como atrações principais as bandas Patrulha do Espaço, na sexta-feira, e Blues Etílicos, no sábado.

Além das duas bandas conhecidas nacionalmente, o Magick Rock oferecerá 15 atrações de diversas cidades, entre elas, Curitiba e Florianópolis. De Joinville, foram escaladas sete bandas. Para o público que encarar a maratona, o local dispõe de um amplo espaço para acampamento e 120 quiosques. “É por ordem de chegada”, explica um dos organizadores, Sidnei Borges, 30, ao demonstrar o procedimento de “locação do ambiente”. Também haverá serviço de bar, banheiros, uma ambulância e um estacionamento. Para encerrar, o rio e as árvores completam as atrações.

Com essa infra-estrutura, a organização espera receber aproximadamente 2,5 mil pessoas. E, para garantir o evento que quase não aconteceu no ano passado em virtude de documentação, os alvarás estão em dia.

Todo esse planejamento se reflete no palco. Na sexta-feira, a noite é dedicada ao rock n’ roll e será comandada pela Patrulha do Espaço, de São Paulo. No sábado, é a vez do blues subir ao palco com Blues Etílicos, do Rio de Janeiro. “Esse ano é mais focado, nos outros anos abrimos para outras vertentes do rock”, assegura o outro organizador, Anderson Almeida, 31. Além dos dois, Robson Kunen, 27, também faz parte da equipe.

Programação:

Sexta-feira - 05 de Junho

21:00 Sexy Pearl (Joinville)
22:15 Ninguém Sabe (Itajaí)
23:30 Creendence Again (Curitiba)
00:45 Patrulha do Espaço (São Paulo)
02:30 Canela Brasil (Joinville)
03:45 Just Face (Joinville)

Sábado - 06 de junho

16:30 Echoes (Joinville)
17:45 Os Depira (Joinville)
19:00 Vlad V (Blumenau)
22:00 Karadura Blues Brothers (Joinville)
23:15 The Headcutters (Itajaí)
00:30 Blues Etílicos (Rio de Janeiro)
02:15 Black Huxley (Joinville)
03:30 Capone Brothers Blues Band (Itajaí)
04:15 Mustache Maia & Os Amigos do Blues (Florianópolis)

Domingo

13:00 Winter Kills (Itajaí)
14:15 Sopa (Curitiba)

Serviço. Festival de Música
O quê: Magic Rock 2009
Quando: 5, 6 e 7 de junho. Sexta-feira, às 21h; Sábado, 16h30 e, domingo, às 14h15
Onde: Rodovia SC-301, 900 / Km 3 – Estrada do Pico – Distrito de Pirabeiraba
Quanto: R$ 40,00 até hoje. À venda na Mega Cópias, Conservatório Belas Artes, Aloha Pizza Bar, Minda Modas, Studio De Tattoo e Auto Peças Deval. Amanhã o valor aumenta para R$ 50,00.
Contato: 8811-9834.

*Matéria publicada no Jornal Notícias do Dia em 4 de junho de 2009.

Futuro de olho no passado*



As expectativas na cidade em torno do álbum de estreia do Alva, batizado de “Saudade do Futuro”, terminaram no sábado (23), com o lançamento do material no Don Rock, na Via Gastronômica. O público compareceu em grande número e provou que é possível manter uma cena regular de música independente na cidade.

A noite começou com o DJ PHC comandando as pick-ups e soltando clássicos do rock ao lado do palco. Enquanto os vinis se encaixavam na agulha, o tablado ficou em segundo plano. Porém, quando Helliot Jr (bateria e backing vocal), Milton Mills (vocal e guitarra), Evandro Vieira (contrabaixo) e Clayton Galanti (guitarra) começaram o show, as atenções se voltaram para o Blasè que está divulgando o EP virtual, lançado em setembro e à disposição do público no Myspace

A medida que o quarteto tocava as músicas do EP, a plateia não tirava o olho da banda. Destaque para “Tanto Faz”, “Noite”, “Ficar Só”, “Primeiro Andar” e “Pirâmide”, além de “H”, praticamente um hit. Também houve espaço para um cover do Legião Urbana e outro do The Doors. Para coroar apresentação, o grupo tocou duas novas canções: “Dois de Copas (Deixer Sangrar)” e “Dinamite”.

O palco “sobreviveu” e se manteve intacto para o lançamento do “Saudade do Futuro”, do Alva. Enquanto Zimath (guitarra e vocal), Tiba (bateria), Lucky (baixo) e Jean (guitarra) se preparavam para colocar no mercado o disco de estreia, o DJ PHC continuava abastecendo as pick-ups com uma coleção de dar inveja. Em certo momento, até acalmava a plateia que se abarrotava em frente ao para-peito do tablado.

Válvulas quentes



Com o aval de Thomas Alva Edison – autor do diodo termiônico, mas conhecido como a “válvula de Edison" – que “cedeu” o segundo nome para a banda devido a ligação com a invenção, o quarteto abriu a apresentação com “Intro”. A canção pegou os desavisados de surpresa devido à calmaria.

As válvulas esquentaram e “Desista” acabou com a tranquilidade. Na sequencia, “Sonata para Samsa” – contou com a participação de Jean Sabatovicz no teclado – e “Retromotor” deixaram o público sem respirar. O oxigênio veio em “Auto-Exílio”, mas foi por pouco tempo, pois “Deixe sangrar”, “Trilha sonora para uma fuga” (não está no dico) e “Breed”, cover do Nirvana, provocaram delírios na plateia.

O show prosseguiu com “Carta de Intenções” (também não está no álbum), “Nimbo”, “Devaneio” – cantada por Lucky, “Dançando sobre o abismo”, “Valsa do Fim” e “Acordei Bemol”.

Cheia de antagonismos

Saudade do Futuro teve a tiragem de mil cópias e será vendido por R$ 15,00. O material foi aprovado no Edital de Apoio às Artes 2008 da Fundação Cultural de Joinville (FCJ).

O nome sugestivo para o álbum tem vários significados e um deles é o próprio paradoxo da designação. A explicação é simples, pois musicalmente o Alva é uma banda cheia de antagonismos. No “Saudade do Futuro”, a gravação é retro, mas banda está longe de soar como grupos do passado, apenas pega referências nas décadas de 60, 70, 80 e 90, e acrescenta às músicas que, a todo instante, deixam entender que precisam entrar em ebulição.

Por falar no disco, uma mostra do CD está no Myspace da banda desde o dia 18 de maio quando o grupo liberou as canções “Acordei Bemol/Diminuto”, “Desista”, “Sonata para Samsa”, “Retromotor”, “Deixe Sangrar” e “Auto-exílio”. As outras cinco também estarão à disposição dos usuários futuramente.

Serviço. Música
O quê: “Saudade do Futuro”, disco de estreia do Alva
Onde: Rock Total, Discolândia e Livrarias Curitiba.
Quanto: R$ 15,00
Contato: 9977-9978 ou rzimath@pop.com.br

*Matéria publicada no Jornal Notícias do Dia em 28 de maio de 2009
Foto: Fabrício Porto/ND

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Quando o rock encontra o poeta*


Marca. Caco de Oliveira é especialista em poesias curtas e é figura carimbada em shows independentes da cidade

O entusiasmo por poemas curtos começou na infância quando a família morava em Guaíra, no oeste do Paraná. E, a admiração não surgiu da poesia, pois as aulas de português só ofereciam a gramática. Os “poemas” vieram das mãos da mãe, Marli Coelho, que lhe entregou um disco de Raul Seixas – enquanto o vinil rodava, o encarte era esmiuçado. Certa vez, percebeu que cada estrofe era um poema e o conjunto daquelas partes fechava uma história. Hoje, Caco de Oliveira, 49, é especialista na técnica oriental Haicai – poemas curtos.

O início na arte aconteceu aos 15 anos quando se mudou para Sete Quedas – cidade extinta após a construção de Itaipu. No município, trabalhou em um hotel e escreveu poesias para um jornal de Londrina. O material era publicado apenas no domingo, data de circulação do caderno de cultura.

Em 1979, após servir o Exército, veio para Joinville morar com o pai. Aqui, colocou os ensinamentos da instituição em prática. Porém, no sentido figurado. Se auto-intitulou o “guerrilheiro da poesia” e foi para a batalha. “Costumava tirar cem cópias e montava um gibi”, recorda. “Depois distribuía, trocava ou vendia, e fazia performances.” Nesse período, participou do grupo Viva Poesia onde todo primeiro ou segundo sábado de cada mês eram expostos os trabalhos em uma praça do Centro. Na época, também inventou o poema carimbado.

Cinco anos depois, se mudou para Curitiba e criou a Carimboteca da Feira do Poeta. Também fez amizades com artistas importantes devido a proximidade de sua residência com o Largo da Ordem. Entre as personalidades, se destacam os irmãos Pedro e Paulo Leminski. O primeiro, Caco de Oliveira, cortou a corda após o suicídio.

No caso de Paulo, o problema era o limite. “Ele sempre me convidava pra ficar na sua casa quando tocavam em Curitiba: Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção e Guilherme Arantes, mas ninguém dormia”, recorda.

Performance envolve mímica e sombra


Publicação. Caco de Oliveira exibe os livros de sua autoria

Caco de Oliveira retornou para Joinville em 1992 – período marcado pela saudade da cultura curitibana. No entanto, não ficou de braços cruzados e procurou os artistas da cidade, entre eles, Silvestre Ferreira e Borges de Garuva. Antenado, vasculhava o Jornal A Notícia para saber o que estava acontecendo no município. “Eu freqüentava qualquer exposição, mostra, show ou teatro”, enumera.

Além de poesia, Caco de Oliveira gosta de música graças ao vinil de Raul Seixas – presente da mãe. Também admira a Jovem Guarda. Em Joinville, é figura carimbada em apresentações de bandas independentes de rock e isso acontece desde 1995 – ano de inauguração da Casa do Rock. “Eu vou em todos os shows no Centro”, garante. “Se for muito longe, tenho medo de me perder. Aí minha mulher me bate e me manda pro psiquiatra”, ironiza e sorri.

A reciprocidade entre ele e o público deixa os shows mais atrativos. Durante as apresentações, Caco de Oliveira faz performances e a iniciativa chama a atenção de todos. A técnica usada é mímica e sombra – projetada no chão ou na parede. Na primeira, a inspiração é David Bowie e o resultado é a formação de um cisne. Na segunda, o efeito lembra um jacaré baseado em Iggy Pop e MC5. “Muita gente não entende porque olha para as minhas mãos, mas eu mando olhar para baixo ou para a parede”, explica.

Caco de Oliveira escreve poemas filosóficos, pois não gosta de chorar por amor. Segundo ele, a poesia tem de ser compreendida por todos. “Se alguém que tenha a terceira séria primária entender, fico feliz”, sorri. Ele possui dois livretos publicados entre 1992 e 94, e um livro chamado Acaso Sublime, de 2002 – edição esgotada. No mês passado, lançou a obra Cardume de Nuvens com a ajuda do Edital de Apoio às Artes da Fundação Cultural de Joinville (FCJ).

*Matéria publicada no Jornal Notícias do Dia em outubro de 2008
Foto: Fabrício Porto/ND

terça-feira, 2 de junho de 2009

Estreia do Rabiscos Coloridos


Inspiração. Sérgio, Israel, Alex e Marcelo no sítio onde criam as músicas do Ursulla

Demorou, mas valeu a pena. Depois de mais um ano entocados no estúdio de Gabriel Vieira, no Boa Vista, a banda Ursulla lança na sexta-feira (5) o disco de estreia, batizado de “Rabiscos Coloridos”. Além dos joinvilenses, o Parachamas, de Blumenau, e o Calvin, de Timbó, participam do show que será realizado no Don Rock, na Via Gastronômica, no Centro. Homens pagam R$ 12,00 e, mulheres, R$ 8,00. O bar não permite a entrada de menores de 18 anos e pessoas sem documentos de identificação. Mais informações no telefone: 9158-0058.