segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Toda vida reto


Stereotape Killers é uma das participantes

Égua, Coisarada, Meu Senhor, Logo Ali e Toda Vida Reto são algumas das palavras utilizadas no vocabulário dos joinvilenses. A última virou nome de coletânea de bandas locais por meio de iniciativa do estúdio Mojo. A capa é um dos símbolos da cidade, o mirante, e o objetivo é divulgar os grupos autorais do município.

O material foi lançado fim de semana, no Liverpool. Na sexta-feira, Templates, Stereotape Killers, Black Huxley e Karadura Blues Brothers comandaram à noite. No sábado, foi a vez do Pen Drive, Blasè e Cortina de Folhas. O disco custa R$ 5,00 e mil cópias estão à disposição do público.

Segundo o mentor, produtor e proprietário do estúdio Mojo, André Cidral, a ideia surgiu no fim de 2008 após a abertura do local para ensaios de bandas da cidade. Na época, percebeu que existiam grupos que faziam músicas próprias de qualidade, mas não eram conhecidos. “Resolvi dar uma força para divulgar o trabalho em estúdio e encorajar outras bandas a gravarem”, explica.

Para ele, o disco pode abrir os olhos da comunidade. “É relevante não só para a cena de rock independente, mas para a música em geral de Joinville”, confia André. O guitarrista e um dos vocalistas do Black Huxley, Doug Ferreira, concorda: “Um trabalho como o ‘Toda Vida Reto’ valoriza e engrandece as bandas participantes.”

Já o baixista do Stereotape Killers, Hesséx Oliveira, acredita que a compilação é um exemplo para as bandas de Joinville. “Quem quiser alcançar o sucesso terá de trabalhar em parceria e a coletânea é uma forma de ser notado no Estado.”

Segundo o baterista do Blasè, Helliot Jr, nos últimos anos as bandas joinvilenses estão mostrando qualidade nas composições, gravações e shows. “Isso é muito bom porque mantém o nível acima da média”, conta. “Continuem trabalhando que serão recompensados na compilação número dois”, sugere.

Na opinião do baixista do Karadura Blues Brothers, Germano Busch, o material é um registro do que está se fazendo em Joinville e projeta: “Coletâneas de bandas independentes sempre serviram como trampolim.”

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